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Impunidade, medo e insegurança, por Dorvalino Furtado Filho

Por Administrador em 21/07/2024 às 20:11:04

O mundo sente a queda de valores de caráter que afeta os alicerces da dignidade humana. Começa pela impunidade, um vírus que provoca esse tsunami moral e leva a sociedade a desacreditar na Justiça.

O medo, por causa da insegurança e impunidade, leva as pessoas a uma sensação de vazio, desesperança e perda do prazer, além de ansiedade doentia. Os bandidos estão nas ruas e nos gabinetes de luxo do poder público e privado. E já aparecem hipócritas, mentirosos compulsivos e demagogos que falam do morro morando de frente para o mar.

Em pleno século 21, gente que sustenta o poder maligno morre nas filas de centros de saúde à espera de uma simples consulta médica de direito. No Brasil, pessoas se contaminam com epidemias ou doenças que deveriam já ter sido extintas há séculos pela ação do governo.

São 40% da população que não têm acesso a serviços básicos de saúde e 500 milhões estão gravemente subnutridas – pelo menos 15 milhões morrem no mundo de fome ou sede, principalmente crianças. Três a cada 10 crianças brasileiras moram em casas onde a violência é constante. O mundo e o Brasil ainda ignoram o nível maléfico que chegou a insensatez humana.

Quanto ao inferno da impunidade em que vive o país, para diminuí-lo por que não uma reforma integral do sistema politico e não apenas um pastiche da reforma eleitoral? Comecem a reforma do Código de Processo Penal com adição às penas privativas de liberdade com pesadas penas pecuniárias e de prestação de serviços, sobretudo para crimes difusos contra o interesse público. É preciso também diminuir a maioridade penal substancialmente para sete a 14 anos.

A voz das famílias já clama para qualificar os delitos cometidos por homens públicos no exercício de suas funções, como crime hediondo, acabando com o foro privilegiado, revogando leis inócuas para minimizar a indústria de liminares que atrasa a Justiça. A esperança no Brasil é que existem homens que possuem senso ético e consciência moral que avaliam e julgam suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.


Por: Dorvalino Furtado Filho

MÉDICO VETERINÁRIO, ESCRITOR;

Pós-graduado em Administração Pública e Sociedade
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