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Nota de pesar de Osmar César Delayt, o Camelô

Por Administrador em 02/10/2021 às 13:47:11
Foto/Divulgacão

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SAUDADES


Ontem, 30 de setembro de 2021, recebo a notícia do falecimento de um querido amido de infância em Urussanga, o admirável OSMAR CESAR DELAYT, mais conhecido como Camelô, bem-humorado, Vascaíno doente, ao que me permite lembrar as fímbrias da memória mais distante. Não por acaso, pespontaram as mais diversas mensagens nas múltiplas redes sociais, o que dá uma amostra do quanto nosso finado "parça" era querido. Vivi muitas aventuras na companhia dele, inclusive no auge do Roda Bar, ali na Trajano, aqui em Florianópolis, onde consumíamos um tal de Molotov, caipira de limão e vodca coada, delícia da qual me afastei, não por ordens médicas, mas pelo instinto de sobrevivência, pois mesmo gostando das bebidas em geral, elas definitivamente não gostam de mim. Também éramos habitués no consumo de uma gloriosa "batida" de maracujá, costumeiramente mandando descer ao menos uma garrafa por evento. Frequentamos bailes em todo o percurso de Florianópolis à Urussanga, geralmente aos domingos, quando retornávamos para as aulas regulares nas segundas feiras em que predominavam as ressacas e dores de cabeça, mas o divertimento a tudo superava. Fomos também frequentadores da "balada" do Laudelino, ali na Ivo Silveira, em frente à Phipasa, quem conheceu sabe que não era para os fracos de espírito e não guardamos qualquer arrependimento das muitas madrugadas em que ali encerramos os trabalhos. Tenho ainda uma vaga lembrança de um baile de debutantes, em Urussanga, em que o ponto alto seria o desfile das belas jovens, que segundo o Camelô, saíram de um enorme boneco de neve (isopor, é claro) bem ao lado do palco.

Não acreditando nas palavras do amigo pois não me lembrava de nada disso, fui levado meio a contra gosto até o clube local e me deslumbrei com um enorme boneco muitíssimo bem esculpido e decorado, com nariz de cenoura, echarpe vermelha e cartola, com um portal bem no centro do monumental títere. Embora distanciado nas duas últimas décadas, pelo menos, com o girar do mundo e da vida, só tenho as melhores lembranças dos momentos compartilhados. Até breve querido amigo, nos reencontraremos certamente, você cercado por muitos amigos que também partiram, rindo e discutindo a sempre ruidosa paixão pelo futebol.




Nota de pesar

Por Edson Macari

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