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Atuação do governo no fechamento da barragem de José Boiteux é destaque na tribuna

Por Administrador em 20/10/2023 às 14:35:04
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A atitude do governo do Estado em determinar o fechamento das comportas da barragem de José Boiteux durante as cheias que atingiram recentemente a região do Vale do Itajaí foi destaque nos pronunciamentos realizados na sessão plenária da manhã desta quinta-feira (19).

O deputado Sargento Lima (PL), que levou o tema à tribuna, criticou as alegações de que a Polícia Militar teria agido com violência para garantir a ação, frente à contrariedade dos moradores da reserva indígena Xokleng onde a barragem está localizada.

"Toda a ação foi filmada. Então caiu por terra essa narrativa de que houve uma ação mais violenta, mais rigorosa da polícia. Porque se houvesse prova disso, ela já haveria sido apresentada."

Ele acrescentou que os policiais agiram mediante autorização federal e com a finalidade de garantir a segurança dos técnicos responsáveis por fechar as comportas, que estariam sendo ameaçados pelos indígenas.

Para Lima, os Xokleng também incorreram em crime ao exigir do Estado a construção de um campo de futebol e de uma igreja para permitir o fechamento da barragem, ato que a seu ver era decisivo para proteger a vida e o patrimônio de cerca de 1 milhão de pessoas. "Isso além de mau-caratismo, para mim ainda configura crime de extorsão."

Sobre as contrapartidas solicitadas pelos moradores da reserva, o parlamentar afirmou que a responsabilidade caberia à Funai, que somente no ano de 2023 recebeu uma dotação orçamentária de R$ 645 milhões.

O pronunciamento contou com o apoio dos deputados Volnei Weber e Lunelli, ambos do MDB.

"Nós temos que respeitá-los [os indígenas], mas eles precisam nos respeitar também. E aí a Funai muitas vezes faz um trabalho de retrocesso. Tem R$ 650 milhões de orçamento e não consegue dar o mínimo para aquela comunidade indígena, que tem que chantagear o governo do Estado e os catarinenses. Isso não podemos permitir", disse Weber.

"Nós defendemos que todo cidadão, independentemente de cor ou raça, é igual. Nós não temos que olhar o sangue das pessoas. Nós precisamos é de ordem, de progresso e de liderança. É disso que carece o nosso país e temos aqui o grande exemplo do nosso governador, que se posicionou, que se colocou, e fez acontecer", acrescentou Lunelli.

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