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Deputados destacam bolsas do ensino médio e investimentos do Executivo

Por Administrador em 07/06/2022 às 19:26:34
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

O efeito positivo nas escolas das bolsas para alunos do ensino médio e a distribuição de recursos estaduais para os municípios ganharam destaque na sessão de terça-feira (7) da Assembleia Legislativa.

"Como foi importante a lei que aprovamos no ano passado da bolsa do ensino médio. Quando protocolamos, em agosto de 2021, demorou seis meses para o governo mandar para cá um projeto com o mesmo conteúdo. Hoje 57 mil jovens estão recebendo meio salário mínimo", revelou Luciane Carminatti (PT).

A parlamentar visitou uma escola localizada em município com indicadores sociais baixos e constatou que ali 143 alunos recebem a bolsa.

"Dá para ter ideia do que é isso? "Se não fosse isso – disseram os estudantes - a gente estaria trabalhando para o sustento da nossa família"", revelou Carminatti, que lamentou a perseguição ideológica de que são vítimas muitos professores, assim como elogiou os investimentos em novas salas de aulas e quadras de esportes.

Já o deputado Valdir Cobalchini (MDB) fez um resumo das visitas do governador Carlos Moisés a municípios do Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste.

Em Curitibanos, segundo Cobalchini, foram destinados R$ 20 mi para a construção do centro de eventos educacional e poliesportivo e de uma unidade sanitária central; Maravilha recebeu recursos para o aprofundamento do canal do rio Iracema, além da pavimentação das estradas que ligam Maravilha a Bom Jesus do Oeste e Romelândia a São Miguel da Boa Vista.

Em Dionísio Cerqueira foram destinados recursos para o porto seco; em Xaxim, dinheiro para a pavimentação rural e para a captação e distribuição de água; e em Seara ocorreu a inauguração do contorno que leva no nome da cidade.

"Quero reconhecer a ação do governo do estado, que não discrimina, que atende todos os municípios. Tenho experiência de muitos anos no serviço público, mas nunca experimentei a situação que vivemos hoje, em que o estado faz os investimentos sem nenhum centavo de financiamento. Antes deste governo o que a gente tinha era BID-1, BID-2, BID-3, BID-4, e se não fossem os financiamentos, não tínhamos obras", insistiu Cobalchini, que calculou em R$ 600 mi o total de investimentos com recursos próprios anunciados.

Por outro lado, Sargento Lima (PL) criticou o governador Carlos Moisés.

"O governador Moisés está lançando moda, inovando, é a terceirização das responsabilidades. O sujeito paga impostos e é convidado a lavar o muro da escola, a pagar o calçamento na frente de casa. Cadê a presença do Executivo? O quê o ente público está fazendo?", cobrou Lima, acrescentando que o governador dos catarinenses "não sabe para onde voa e nem com quem voa".

O representante de Joinville comparou a situação a um morador que comprou uma casa em um condomínio caro, cujo síndico faz uma proposta de ação solidária ao moradores para limpar o jardim do condomínio, assim como cuidar da manutenção do prédio, bem como pagar a comida e a conta de água e luz para o vizinho que foi demitido do emprego.

"Você paga o maior imposto da federação e daí fica o governador lá do palácio coordenando ações", ironizou Lima.

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